Uso de bactérias como inoculante e fonte de fertilizante na cultura do milho
A cultura do milho é bastante exigente em tratos culturais, dentre eles, adubação, a qual interfere de forma significativa na rentabilidade de grãos, alternativas para maximização na eficiência produtiva são cruciais atualmente. Nesse contexto, objetivou-se realizar levantamento bibliográfico sobre uso de bactérias como inoculante e fonte de fertilizante na cultura do milho, baseado na bibliografia existente sobre a temática. Abrangendo aspectos gerais da cultura do milho e sua relação com adubação nitrogenada, além do uso de bactérias como inoculantes. Observou-se que o cultivo do milho é relevante por ser uma das gramíneas que possuem maior representatividade socioeconômica, sendo a segunda maior cultura de importância na produção agrícola brasileira, devido seu consumo in natura, industrial e para alimentação animal. No entanto, o pequeno e médio produtor na maioria das vezes não proporciona adubação de forma adequada e acaba com prejuízos na safra dessa cultura, ou utiliza insumos excessivamente, ocasionando impactos ambientais e gastos desnecessários. Além disso, devido à falta de difusão tecnológica para os produtores do alto sertão paraibano, a produção de milho é relativamente baixa, prejudicando a produção da agricultura familiar em pequenas áreas, proporcionando a necessidade de importação de grãos de outros estados, para suprir o mercado interno. A inoculação com bactérias é uma alternativa viável para a produção de gramíneas, pois essas culturas necessitam de fertilizantes para incremento na produção, principalmente os nitrogenados, logo a ação inoculante destas bactérias maximiza a eficiência do fertilizante e proporcionam alguns nutrientes em pequena escala, reduzindo a necessidade de altas concentrações de fertilizantes, além de perdas por volatização, melhorando a relação custo/benefício do produtor, além do fator sustentável.